Congelamento de Óvulos em São Paulo

Congelamento
de Óvulos em São Paulo

Congelamento de Óvulos

Congelamento de óvulos é uma opção para mulheres que desejam preservar sua fertilidade e ter a chance de ter filhos no futuro.

Sobre o Congelamento de Óvulos

Estamos optando por engravidar cada vez mais tarde. O seu motivo para adiar a maternidade pode ser a organização da vida financeira, a dedicação total à carreira ou até mesmo a busca pelo parceiro ou parceira ideal. Seja qual for o seu motivo, o relógio biológico segue seu curso e a pressão da idade vai ficando cada vez maior.  

O congelamento de óvulos pode te trazer a tranquilidade de realizar todos os seus projetos e sonhos no seu tempo, programando a maternidade para o momento que você considera ideal no seu contexto de vida. 

Ao preservar a sua fertilidade, você ganha autonomia e poder de escolha sobre a sua vida reprodutiva, diminuindo a pressão do tempo sobre a decisão de ser mãe. 

Se você já ouviu falar sobre congelamento de óvulos e se pergunta se essa é uma boa opção para você, este texto irá te ajudar. Aqui você aprenderá o que é o congelamento de óvulos e quais são as principais indicações deste procedimento.

O que você verá por aqui:

O que é congelamento de óvulos

Porque congelar óvulos

Como saber se eu preciso congelar óvulos

Como é feito o congelamento de óvulos

O que preciso fazer caso queira congelar óvulos

O que é
Congelamento de Óvulos?

O congelamento de óvulos, também conhecido como vitrificação de óvulos, é uma técnica de preservação de fertilidade

A preservação da fertilidade por meio do congelamento de óvulos faz com que você consiga guardar uma pequena parte dos seus óvulos para usar no futuro, caso você não consiga engravidar por diminuição da quantidade ou da qualidade dos seus óvulos. Caso seja necessário usar estes óvulos, eles são descongelados e fertilizados por espermatozoides em laboratório (um processo chamado de fertilização in vitro).  

Por que
Congelar Óvulos?

Para entender o porquê de se congelar óvulos, precisamos conversar sobre reserva ovariana e sobre as modificações que acontecem com os óvulos com o passar da idade.

Os óvulos são as células responsáveis pela reprodução na mulher. Estas células são produzidas quando ainda estamos sendo geradas pelas nossas mães, em torno do terceiro mês de gestação. 

Uma vez produzido nosso estoque de óvulos, essa produção se encerra. Ao longo do tempo vamos perdendo esses óvulos de forma que eles são em 6-7 milhões quando são produzidos, caem para 1-2 milhões quando nascemos e estão em cerca de 300-500 mil quando menstruamos pela primeira vez nas nossas vidas. 

Essa queda continua até que quando chega a um número muito baixo (cerca de 1000 óvulos) e a menstruação não vem mais. Esse momento é conhecido como menopausa. 

O nosso estoque de óvulos em um determinado momento é a nossa reserva ovariana. E é possível medi-la indiretamente através de exames de sangue e pelo ultrassom pélvico. 

Estes exames não nos consegue dizer exatamente quantos óvulos você tem nos seus ovários, mas nos dão uma ideia de como a sua reserva se comporta em comparação a outras mulheres da sua idade. A medida da reserva ovariana permite dizer se você tem baixa reserva ovariana, reserva ovariana normal, ou alta reserva ovariana. 

Veja quais são os exames mais utilizados na determinação da reserva ovariana: 


  • Dosagem do hormônio antimulleriano

 

O hormônio antimulleriano é produzido pelos folículos pequenos que existem nos ovários. Os folículos ovarianos são estruturas que além de guardar um óvulo cada, produzem hormônios como estradiol, testosterona e progesterona. 

Quanto maior o hormônio antimulleriano de uma mulher, maior a quantidade destes pequenos folículos e, consequentemente, mais óvulos ela tem. 


  • Dosagem de FSH e estradiol

 

Os folículos ovarianos produzem substâncias chamadas de inibinas, que têm a função de inibir a secreção de FSH pela hipófise. Quanto mais folículos, mais inibina e, consequentemente, menor o FSH. O aumento de FSH no começo do ciclo menstrual é um marcador mais tardio da diminuição da reserva ovariana, sendo a dosagem do hormônio antimulleriano uma forma de detectarmos a diminuição da reserva ovariana de forma mais precoce. 

   

  • Ultrassonografia transvaginal com contagem de folículos antrais 

 

No exame de ultrassom, que pode ser feito durante a sua consulta, conseguimos visualizar os folículos ovarianos que medem de 2 a 9 mm, chamados de folículos antrais. Não conseguimos contar a totalidade dos óvulos nem de folículos no ultrassom, porque a maior parte dos folículos são microscópicos. 

Os folículos antrais podem ser comparados a “vitrines” do nosso estoque de óvulos: quanto maior o estoque, mais folículos antrais os ovários nos mostram 

Note que a diminuição da reserva ovariana não prediz a chance de uma mulher engravidar espontaneamente, ou seja, baixa reserva ovariana não é o mesmo que infertilidade. A chance de engravidar espontaneamente está mais relacionada com a qualidade dos óvulos, tema do próximo tópico.

Além da diminuição numérica, ao longo da nossa vida os óvulos vão perdendo qualidade. A perda de qualidade implica em alterações cromossômicas na hora de formar o embrião, aumentando as taxas de abortos ou de alterações ao nascer, como a síndrome de Down. As alterações de qualidade também diminuem a chance de gravidez. 

Diferentemente da quantidade, não há exames que avaliam a qualidade dos óvulos. Hoje, nosso principal parâmetro para avaliar a qualidade dos óvulos é a idade da mulher.

A perda de quantidade e de qualidade começa a se tornar significativa a partir dos 35 anos em média e mais ainda a partir dos 37 anos

A diminuição da reserva de óvulos faz com que tenhamos uma idade limite para conseguir engravidar naturalmente. 

Essa idade vai variar muito de pessoa a pessoa. Estes valores de 35 a 37 anos são médias encontradas em estudos feitos com milhares de mulheres, mas claro que é possível encontrarmos alguns casos que fogem um pouco deste padrão, principalmente em relação à quantidade de óvulos.

O congelamento de óvulos te dá a chance de guardar uma parte dos seus óvulos para usar depois de alguns anos, caso precise. Ao manter os óvulos congelados, conseguimos poupá-los de parte dos danos que ele sofreria no organismo com o passar dos anos, preservando a sua qualidade. 

Importante saber que o congelamento de óvulos não deve ser considerado uma garantia de uma futura gravidez: ao congelar óvulos você aumenta a sua chance de engravidar, comparado a sua chance no futuro, caso não tivesse guardado nenhum óvulo.

A chance de engravidar com óvulos congelados depende de diversos fatores, principalmente da sua idade no momento do congelamento e de quantos óvulos maduros foram congelados. No consultório, uma das etapas fundamentais no aconselhamento pré-congelamento de óvulos é uma conversa sobre o momento de congelar e a quantidade de óvulos que precisam ser congelados para te dar uma chance de gravidez que corresponda às suas expectativas. 

Como saber se eu preciso

congelar óvulos?

A preservação de fertilidade tem o objetivo de formar uma reserva de óvulos que podem ser usados no futuro. Essa preservação pode ser indicada por questões de saúde ou em casos em que se deseja adiar a maternidade por questões pessoais (preservação social).

A preservação social pode ser indicada por diversos motivos. Para essa decisão, levamos em consideração uma série de fatores como a sua idade, seus planos para a maternidade, seu estilo de vida, entre outros. Por isso, a decisão sobre congelar óvulos precisa de uma conversa atenta sobre todos os fatores que possam influenciá-la, o que faz com que essa indicação seja muito individualizada.

Uma conversa com seu Ginecologista pode ajudar a te guiar neste momento.

O congelamento de óvulos pode ser considerado se:

  • Você estiver fazendo tratamento contra o câncer que precise de quimioterapia ou de radioterapia que possam afetar os seus óvulos
  • Você precisar ser submetida a alguma cirurgia nos ovários (como retirada de cistos, especialmente endometriomas)
  • Você tiver risco de menopausa precoce por questões genéticas (como síndrome do X-frágil) ou por histórico familiar de menopausa precoce (aquela que ocorre antes dos 40 anos)
  • Você tiver alguma indicação de retirada cirúrgica dos ovários (como ser portadora de mutações nos BRCA1 e BRCA2)   

 

Outras condições de saúde também podem indicar o congelamento de óvulos, sendo essa necessidade avaliada de caso a caso.

Preserve sua fertilidade

Atendimento humanizado e personalizado. Entre em contato e agende a sua consulta para iniciar o processo de congelamento de óvulos. 

Como é feito o
Congelamento de Óvulos?

Se você está considerando congelar óvulos, é super importante saber como esse procedimento é feito. Isso vai fazer com que você chegue mais preparada para o procedimento e fará com que você perceba que ele é mais simples do que você imagina. 

Antes de colocar congelar óvulos, fazemos uma consulta para entender se o congelamento de óvulos é uma boa estratégia para você. Na primeira consulta, conversamos sobre o seu planejamento reprodutivo e sobre o seu histórico de saúde.

Aproveitamos esse momento para avaliar sua reserva ovariana por meio do ultrassom com contagem de folículos antrais. 

Após a avaliação inicial, conversaremos sobre o tratamento de congelamento de óvulos voltado para o seu caso. Em geral, são solicitados exames complementares para maior segurança e individualização do seu tratamento.

Na consulta de retorno, avaliamos os exames e definimos quando será o início do tratamento. Na maioria dos casos, iniciamos a estimulação dos ovários durante a menstruação (fase folicular), mas o tratamento também pode ser iniciado em outros momentos do ciclo menstrual. 

A estimulação dos ovários tem o objetivo de estimular o crescimento dos folículos antrais (aquele que contamos no ultrassom). No ciclo menstrual normal, apenas um folículo cresce todos os meses, se torna dominante e se rompe na ovulação. Na estimulação ovariana damos hormônios que fazem com que vários folículos se desenvolvam ao mesmo tempo. 

Essa estimulação é feita com medicações injetáveis que são aplicadas por via subcutânea. As injeções podem ser assustadoras a princípio, mas na prática são agulhas bem fininhas e de fácil manuseio, sendo que você mesma pode fazer a aplicação em casa sem grandes dificuldades. Na clínica, você receberá toda a explicação que precisa para fazer essas aplicações. 

A estimulação dura em média 10 a 12 dias e nesse intervalo são feitos cerca de três a quatro ultrassons para monitorar o crescimento dos folículos. 

Quando os folículos atingem um tamanho adequado, agendamos a captação dos óvulos. 

A captação é feita em centro cirúrgico, com uma anestesia do tipo sedação (um tipo de anestesia que faz você dormir profundamente, mas mantém a sua respiração espontânea). É feita utilizando o transdutor do ultrassom transvaginal acoplado a uma agulha que aspira o líquido dos folículos. Este líquido vai direto para o laboratório, onde são identificados os óvulos. Os óvulos maduros (MII) são congelados. 

Todo o procedimento dura cerca de 20 minutos. Após o procedimento, você ficará sob observação por algumas horas, recebendo alta para casa no mesmo dia. É recomendado trazer algum acompanhante no dia da captação.

No dia seguinte, você já ficará sabendo quantos óvulos maduros foram congelados

Após a captação, o ideal é que você passe o resto do dia em casa, fazendo um repouso relativo. Isso quer dizer que você pode levantar para comer, ir ao banheiro e fazer atividades básicas do seu dia a dia, mas evitando esforço físico. 

Nos dias seguintes, você já pode voltar às suas atividades habituais, mas a orientação de evitar esforço físico excessivo se mantém. 

Depois da captação, os ovários vão diminuindo de tamanho aos poucos e, com isso, os níveis dos hormônios produzidos pelos folículos também vão caindo. Isso faz com que o inchaço e o incômodo abdominal, se presentes, vão melhorando até você menstruar, o que leva em geral, até 14 dias após a captação. Nesse intervalo, agendamos um retorno para reavaliação e para conversarmos sobre o resultado do tratamento.

Dúvidas frequentes sobre

congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos envolve o uso de medicações com alto custo. Além das medicações, os custos com laboratório (para processamento, congelamento e armazenamento dos óvulos), também é frequentemente mais elevado. O custo total varia de acordo com a clínica, ficando em torno de 15 a 20 mil reais por ciclo. 

É possível conseguir fazer o tratamento com um custo menor sendo doadora de óvulos. Nas clínicas de reprodução humana, há pacientes que precisam receber óvulos doados, seja pela idade ou pela baixa reserva ovariana. Ao ser doadora de óvulos, você ajuda essas mulheres que precisam doando parte dos seus óvulos. Em troca, essa paciente que recebe os óvulos custeia boa parte do seu tratamento. Todo o processo de doação de óvulos é sigiloso e anônimo (a doadora não conhece a identidade da receptora e vice-versa). 

Existem alguns critérios para ser doadora de óvulos. Para saber se você pode ser doadora, é necessário agendar uma consulta para que seja feita essa avaliação.

Sabemos que a qualidade dos óvulos diminui a partir dos 35 anos, sendo mais significativa a partir dos 37 anos. Felizmente, isso não quer dizer que não seja vantajoso congelar óvulos nessa idade. Se você chegou aos 35 anos ou mais e deseja preservar a sua fertilidade, o tratamento ainda pode te dar mais chances de engravidar no futuro, em comparação com o não congelamento. 

O que muda nessa fase da vida é que em geral precisamos de mais óvulos congelados para que você tenha uma boa chance de gravidez no futuro. Além disso, a partir dos 35 anos a reserva ovariana tende a ser menor. Tudo isso combinado faz com que seja maior a chance de precisarmos de mais ciclos de estimulação ovariana para atingir nossa meta de óvulos congelados.

O congelamento de óvulos permite a preservação da fertilidade da mulher, que em comparação com a fertilidade masculina, é que mais sofre os efeitos da idade. Se o uso desses óvulos for necessário, eles são descongelados e fertilizados por espermatozoides no laboratório. O objetivo é a formação de embriões, que são depois transferidos para o útero. O número de embriões formados só será conhecido no momento da fertilização, muitas vezes anos depois do congelamento dos óvulos. 

Alguns casais optam por fazer logo a fertilização dos óvulos em vez de congelá-los. Nesses casos, é feito o congelamento dos embriões formados. O congelamento de embriões tem a vantagem de se já se conhecer o número de embriões disponíveis no momento do congelamento, ficando mais claras as chances de gravidez já no momento do congelamento, em comparação com o congelamento de óvulos. 

Porém, existe um aspecto muito importante do congelamento de embriões que não pode esquecido: o embrião contém o material genético do casal e, sendo pertencente aos dois, pode gerar dificuldades ou até mesmo impedimento para o seu uso em caso de separação do casal ou de óbito de um dos cônjuges

O tratamento completo, do início das medicações até a captação dos óvulos, dura cerca de duas semanas

Na maioria dos casos não é necessário afastamento do trabalho durante a estimulação dos ovários, exceto em funções que exijam esforço físico intenso. No dia da captação é recomendado que seja feito repouso em casa. No dia seguinte, já é possível voltar a trabalhar.

Os efeitos colaterais mais comuns são: 

  • Inchaço, principalmente no abdome e nas mamas 
  • Sensação de peso no abdome
  • Mudanças de humor (semelhante a tensão pré-menstrual)
  • Dor de cabeça 
  • Dor nas mamas 

 

Vale lembrar que a percepção desses efeitos variam de pessoa a pessoa. Os efeitos colaterais tendem a ser mais pronunciados no período próximo da captação de óvulos e vão diminuindo nos dias seguintes à captação.

Quer saber mais?

Se você tem dúvidas sobre congelamento de óvulos, uma avaliação médica pode te ajudar.

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Sobre o Atendimento

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Dra. Carolina Kowes

Dra. Carolina Kowes

Olá! Seja bem vinda ao meu site!

Sou a Dra. Carolina Kowes, Ginecologista (CRM-SP 185815 / RQE 95443).

Minha formação:

Medicina pela Universidade Federal da Bahia.
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Membro da Sociedade Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (Sogesp).
Certificação de Atuação na área de Reprodução Assistida (Febrasgo).

Atendo em consultório particular na Rua Itapeva, 286. O consultório fica numa região de fácil acesso, próximo aos bairros da Bela Vista, Jardim Paulista, Cerqueira César, Higienópolis e Consolação.

Na primeira consulta, vamos conversar sobre todas as suas dúvidas e construir juntas um plano de tratamento exclusivo para você e que faça sentido no seu dia a dia.

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